Avelã e Caramelo

InuYasha - Avelã e Caramelo!
Autora: Zoe-chan






Olha eu aqui nesse escritório irritante esperando pelo meu empresário (mega atrasado!!) chegar, e essas mulheres irritantes atrás de mim do lado de fora do prédio. Mas, de todas que eu experimentei, nenhuma abate aquela doce mulher de cabelos negros... Ah! Que saudade daquele dia... Queria poder vê-la novamente!
Foi um erro não ter peço seu telefone... Bom, estávamos bêbados demais... Ah, se arrependimento matasse!

Capítulo 1 – Era você?

- Yo InuYasha! xD
- Atrasado!!! - ¬¬
- É ^^'' Eu sei... Sorry amigo!
- Qual é a desculpa dessa vez? -.-'
- Ah, não é desculpa não! Eu quase atropelei uma garota que andava de bicicleta na beirada da rua! É verdade!
- Aham, e você gentilmente resolveu parar e pedir desculpas né? - “Junto com o telefone dela -.-'”
- É! :D
- Saquei! Vamos logo, ô mister
Gentileza!
- Ok, ok!

Descendo as escadas, podia-se ver um amontoado de fãs adolescentes e outras mulheres que abanavam qualquer pedaço de papel ou algo parecido ao vê-lo.
O cantor colocou os óculos escuros e terminou de descer as escadas rapidamente acompanhado de seu empresário Miroku Choussai, os dois sendo assediados pelas fãs de InuYasha, tinham apenas a ajuda de dois seguranças que tentavam mantê-los longe de “ataques”.
Entraram enfim no carro e saíram da frente do prédio.

- Me conta!
- O que?
- Cara... Sobre ontem depois do show! Você sumiu com aquela morena do nada e não apareceu mais! Pensei que não iria nem aparecer hoje!
- Aah, falou muito, não acha? Pra quem sempre está atrasado nos compromissos... - ¬¬
- Não desvia o foco! Responde!
- Tá, tá... Vou ser sincero... Eu não lembro nem do nome dela, mas, ela era linda, empolgante e nossa... É boa no que faz... HAHA.
- Se deu bem então! Aaaaaah moleque! Esse é o meu amigo!
- o.O Menos cara.
- Tá – U_U – Mas, você vai encontrá-la quando depois dessa noitada?
- Provavelmente nunca mais... Esqueci de pegar seu telefone! - -.-'
- Uhmn... Que mancada... - os dois se olharam - Ela era assim tão boa mesmo? - olhar malicioso.
- Demais... - suspirou e deu um sorriso – Ela é um misto de... Meiguice e Selvageria!
- Saquei... - os dois com um sorriso bobo na cara.

Passou-se um tempo e Miroku se lembrou de outro assunto...

- Vai buscar ela hoje?
- Já disse que esqueci de pegar o telef* - interrompido.
- Sua filha!
- Ah... Sim... - sorriu e suspirou – Ela faz 5 anos amanhã...
- Não esqueça da conferência de amanhã a noite!
- Não vou esquecer!
- Ok... Ah, motorista, pode me deixar no Hotel Shurai, é logo à esquina! - zombou.
- Sim sr. Miroku! - InuYasha ria.

OoOoOoO

Ele deixou seu empresário no hotel e foi em direção do centro educacional em que sua
querida ex tinha matriculado sua filha. Chegando no local, ele ajeitou os óculos escuros e ligou o alarme do carro, entrando enfim, no local.

- Papai! Papai! - a menina pequenina de cabelos negros, longos e lisos, que estavam presos em maria-chiquinhas, correu até seu pai recebendo um grande abraço do mesmo.
- Ah, meu anjo como você tá? - beijando o rosto da pequena.
- Eu to buito bem papai! - sorriu.
- Tá é resfriada! - “Essa Kikyou não sabe nem cuidar da nossa filha!”
- Hihi, nem tanto.
- Como foi seu dia na escola hoje? - segurando-a no colo.
- Buito lecal! Ah, papai quero te bostrar a binha prof dova!
- Tá, mas depois vamos direto pra farmácia comprar um remédio pra você! - sorriu.
- Haha, ok papai! - ele a colocou no chão e a menina o arrastou.

A visão que ele teve foi estranhamente engraçada. Uma moça com os cabelos desalinhados, saia manchada de giz e blusa amassada, tentando colocar na parte mais alta da estante, que estava disponível, alguns livros e materiais, enquanto tentava se equilibrar numa das pequenas cadeiras que tinham ali na sala.

- Ufa! Até que enfim eu conseg* - desequilibrando-se – Aaaah! - Ela fechou os olhos e esperou pelo impacto, porém, só o que sentiu foi um perfume masculino e dois braços fortes a segurando.
- Está bem? - perguntou espantado.
- S-sim... - ainda de olhos fechados.
- Pode abrir os olhos então... - ele ria por dentro.
- Ah, claro... - Ela abria os olhos avelãs devagar e quando deu por si de quem era, teve vontade de ter no momento anterior, cair e desmaiar!
- Moça? - Ele a ajudou a ficar de pé – Está tudo bem mesmo? - o.õ
- Aham... - Passou a mão na testa, marcando os cabelos negros de giz branco. - Obrigada. - olhou-o esboçando um leve sorriso tímido.
- Ok então.
- Filha? - Ele olhou para a pequena que apenas esperava aflita pela melhora da professora. - Você não queria fazer nada?!
- Ah sim! Prof Ka-chan! Esse é o beu pai! IduYasha!
- Idu? - o.O - “eu hein...”
- InuYasha...Taisho - corrigiu – Desculpe-me, ela está resfriada. - sorriu. - Ka-chan? “Ka” de que?
- Kagome Higurashi... Hehe. E sobre sua filha – olhou-a e recebeu um sorriso dela, fazendo o mesmo – Está tudo bem... Eu dei um copo de leite com mel pra ela. De manhã ela estava pior... - sorriu desconcertada.
- Ahmn... Então tá... - “Essa Kikyou... ¬¬”
- Bom, me desculpe, mas tenho que fechar o CEI...
- Tudo bem, vamos filha? - olhou para pequena.
- Sim papii! Hehe, tchau prof Ka-chan.
- Até segunda, Akane-nee-chan! Bom final de semana! - olhou para InuYasha, sentindo o seu coração saltar.

A menina acenava e InuYasha também. Mas diferente da menina, ele estava confuso, irrequieto.

- Filha... Há quanto tempo essa professora está te dando aula?
- Há uma sebana papi!
- Hum...

Foram na farmácia, compraram o remédio e logo partiram para a mansão do cantor.

- Paaaaai! Que linduuuuuu!
- Haha! Gostou?
- Siiiim! Obigadu!
- De nada meu anjo! - sendo abraçado pela filha.
- Suba nela e veja se está confortável... - olhava admirado a sua pequena.

Era uma bicicleta rosa, cheia de desenhos brilhantes e adesivos da Polly®. A menina ainda não sabiam andar de bicicleta, porém essa era uma ótima atividade para pai e filha.

OoOoOoO

- Ai Sango... Você não acredita quem eu vi hoje na creche...
- Quem?
- O cara de ontem... O lindo de morrer... Cabelo comprido.
- O cantor? O.O
- Ahum... - se encolheu no sofá, enquanto a amiga quase estripava o travesseiro de Kagome por conta da curiosidade.
- Ele te reconheceu?
- Não... Ainda bem! - suspirou.
- Por que não?
- Gente famosa é sempre mesquinha e exibida... Não quero saber disso.
- E ele te pareceu isso hoje?
- Não...
- KAGOME! Ò.Ó
- Que? O.O
- E você deixou escapar o senhor gatão só por causa disso? Ò.Ó
- Não deixei escapar... Ele é pai de uma das minhas alunas... - sorriu sem jeito. - Acho que vou vê-lo semana que vem...
- AAAA danada!
- Ah, mas que merda... Lembrei de uma coisa... ¬¬ Sempre que eu encontro um cara legal que não é gay... É casado! T_T
- O QUE? O.O T_T
- Ele é casado amiga! T_T
- Pera ai... Se for mesmo o mesmo InuYasha que você me disse... Ele é divorciado! O.O \o/
- Como? - olhou-a.
- Pera ai... - fuçou o quarto da amiga sem permissão até achar uma revista de celebridades. - Aqui!
“InuYasha Taisho não quis anunciar, mas Kikyou Moshime revelou que estão legalmente separados há duas semanas”.
- Nossa... Será?
- Tenta... Não custa... Você pegou o telefone dele?
- Ele me deu um cartão, mas ele estava bêbado demais, não creio que seja o certo...
- Não custa tentar Kagomezinhaaa!
- Tá bem... - respirou fundo e começou a discar o número – Aaaai tá chamando!
- O.O Coragem amiga! \o/



- Alô? - dizia uma voz masculina.
- É o sr. Taisho?
- Ele mesmo, quem é? - Kagome quase enlouquece.
- Aqui é... A professora de sua filha...
- Kagome, né? - Ele se joga no sofá da casa dele, enquanto sua filha assiste desenho. - Como conseguiu meu telefone?
- Você me deu ele ontem... - Resolvendo abrir o jogo.
- Como assim ontem eu... - uns flashes invadiram sua mente, e ele lembrou de quem se tratava. - Te vi... Era você?
- Era sim... - ela corou. Sango olhava tudo apreensiva.
- Ai... Tá... - ele estava mais confuso que antes – Faz o seguinte... Se puder... Pega um táxi e pede pra ir até a Rua Hikata, o número é 185. Mas seja discreta.
- O-ok... Até logo.
- Até.



- E então? O.O
- Ele me deu um endereço e disse pra ir até lá – O_______O
- Céus! - :O - Leva camisinha! \o/
- Sango!!!!! Ò.Ó
- Tá, tá... Me empolguei... 6.6
- Muito né? ¬¬ Tá... Vou tomar um banho e ir...
- Uhmn... Se preparando toooooda pro senhor gatão... - olhar malicioso.
- Vai pra
aquele lugar, vai! - saiu rindo e carregando uma muda de roupas e toalha.

Depois de pronta, ela saiu e foi até o local indicado.

OoOoOoO

A rua era cheia de mansões e era bem iluminada, logo, ela o avistou no portão 185, sua casa.

- Oi... - Ele disse sem graça e abriu o portão. - Entra...
- Tudo bem... - Andaram num silêncio assombroso até a sala acústica dele e ele sentou-se no sofá, convidando-a a fazer o mesmo.
- Agora podemos conversar... Minha filha já está dormindo mesmo... Ela nem vai saber que você esteve aqui...
- Uhum... - olhava para os próprios pés.
- Você me liga e agora fica quieta? Não vai falar nada?
- Me desculpe... - ele se sentiu mal por ter falado com ela de tal forma a ponto dela ter pedido desculpas.
- Tudo bem... Não precisa pedir desculpas...
- Quer um chá?
- A-aceito...

Ele se levantou e ficou na frente dela, levantou seu queixo e olhou-a com um sorriso divertido.

- Calma garota... Não vou te arrancar nenhum pedaço! Hehe... Tive minha chance ontem... E pelo que vejo, continua inteira! - brincou.
- É... - ela riu tímida.
- Já volto. Pode olhar a sala se quiser...
- Tá bem...

Ele saiu e ela continuou sentada ali olhando de longe todos os instrumentos musicais dele. Ele tinha violões, guitarras, contrabaixos, contrabaixos acústicos, teclados, uma bateria e alguns instrumentos de percussão, tirando as caixas amplificadoras, cabos e microfones.

- “Uau...”
- Você gostou? - Ele olhou ela e ela se assustou, olhando-o rapidamente. - Haha calma...
- Rss... Quantos instrumentos...
- É... Verdade... Dos instrumentos de corda tem pelo menos uns 3 de cada.
- Hehe... Muito legal...
- Você sabe tocar?
- Um pouco de teclado... Mas muito pouco...
- Canta?
- Só no chuveiro! Hehe.

Ao longo que a conversa ia fluindo, o clima ia ficando mais tranquilo. E já se passava das 2 da madrugada.

- Nossa... É sério... Como a gente pode ficar tão bêbado?
- Não sei... Mas eu me lembro de mais coisas que você... :$
- Então me conta! - ele tomou a liberdade de sentar-se mais perto. O coração dos dois pulavam...
- Posso te contar outro dia... Já está tarde...
- Mas já é sábado... E você me desejou um bom fim de semana lembra?
- É... Lembro... Mas eu divido meu apartamento com uma amiga e... - interrompida.
- E ela não vai se importar, por que esse cavalheiro aqui irá levar a amiga dela em segurança pra casa.
- Ainda bem que chá não deixa ninguém bêbado... - ela riu.
- É... - Ele se aproximou mais, quase colando-se a ela. Ele sentia uma atração intensa e queria mesmo sentir o que ele não lembrava mais da noite anterior...
- Posso saber de uma coisa?
- O que quiser... - disse passando as costas da mão no rosto dela suavemente.
- Por que eu?

Ele sorriu.

- Eu te digo isso outro dia então...
- Outro dia?
- Está tarde, e minha filha acorda cedo... Tenho que estar acordado e bem disposto pra terminar de dar aulas de bike pra ela...
- Ok... - ela sorriu e se levantou. Ele se levantou também.
- Eu te levo pra casa...
- Obrigada.
- Não há de que...

Ele primeiro foi ao quarto da filha ver se ela estava bem e se dormia tranquilamente. Acordou a empregada e pediu que ela ficasse só por uns 30 minutos acordada que ele já voltava.

OoOoOoO

Ao chegar na frente do condomínio onde ela morava...

- Bom... Eu já vou indo... - ela ia beijar seu rosto, mas ele mudou a rota do seu beijo.

Os lábios se encontraram. O primeiro contato foi suave e doce... Até tomarem um ritmo mais acelerado, em que seus corações tornaram-se descompassados. As línguas brincavam uma com a outra, e mesmo que o beijo fosse ardente, os dois distribuíam carinhos, um na face do outro. Ao fim do beijo, se olharam com as testas encostadas e sorriram.

- Até amanhã... Querida professora... - roubou-lhe mais um beijo rápido e se despediram.
- Professora da sua filha... - sorriu envergonhada.
- Heheé verdade... Boa noite... - deu um celinho - Tchau...
- Você também... Tchau...

OoOoOoO

Kagome entrou no seu quarto ainda sem assimilar bem as coisas. Mas, sentindo tudo o que nunca sentiu antes. Ela entrou e tomou um banho gelado, para apagar o repentino calor que lhe subira pelas pernas com os beijos de InuYasha. Colocou uma camisola, e se deitou. Desejando que tudo não fosse um sonho... 


 Continua...


Capítulo 2 - Capítulo 2 – À luz da lua.



Cheguei em casa tentando ao máximo ser discreto. A empregada já dormia caída no sofá e com o meu cachorro no seu colo. Somente o meu estúdio de música estava com as luzes acesas, havia me esquecido de desligá-las... Também... Com uma mulher daquelas do meu lado... Será que ela aceitaria um próximo encontro?


Capítulo 2 – À luz da lua.

InuYasha caiu na cama e ficou acordado fitando o teto.

- Por que não lembro de nada?

Tudo bem, ele estava bêbado, mas de algo ele deveria lembrar... Ele se levantou rapidamente, desceu as escadas e foi até a cozinha, pegou um copo de suco e subiu.

- Cara... E agora sem sono... Ninguém merece! -.-' – InuYasha tomou o suco e voltou a deitar, depois de quase uma hora se revirando, o sono o tomou.

OoOoOoO

- Acorda sua vaca! - dando uma travesseirada em Kagome.
- Aaai sua louca! Me deixa dormir! - cobriu a cara com o travesseiro.
- Não, não! Você vai me contar como é que foi lá! Chegou tardão que eu sei!
- …
- Kagome?
- ZzzzZzz...
- KAAAGOOOOOMEEEEE!
- AAAA – capotando da cama. - Eu vou te matar Sango! - levanta e sai correndo atrás da amiga.
- AAAAAAAA não precisa me matar! - O.O
- Aé! Quase explodiu meu tímpano com esse berro! - Ò.Ó
- Nhai Kagome... Só queria saber o que houve! - fazendo cara de vítima. - 6.6
- ¬¬ Precisava me espancar?
- Nem doeu tá U_U
- Mas foi eu quem recebi as pancadas! Ò.Ó
- Então :P Eu não senti nada!
- Tá, tá... - ¬¬ - O que você quer saber?
- Tudo!
- Tá... Antes que você pergunte, nós não transamos...
- Ah! Nem quero mais saber então! :S
- ¬¬ Pervertida!
- U_U
- Tomara que ache um pervertido pior que você e que se apaixone por ele! U_Ú
- Nem rola :P
- Praga de amiga pega heim! :P

Kagome contou tudo mais e principalmente sobre o beijo.

- Foi isso... - sorriu boba.
- Aaai que lindo *-* Vocês vão se ver de novo né?
- Acho que sim...
- Acha?
- É...
- Bom agora o telefone daqui tá registrado no telefone dele.

OoOoOoO

Ele fechava os olhos e lembrava daquele beijo, nunca havia se sentido assim... Nem Kikyou havia causado tal sensação. Ele só a conhecia há um dia, e já queria passar os outros dias de sua vida ao lado dela.

- Foi rápido demais... Acho que temos que nos conhecer direito agora... Vou convidá-la pra jantar aqui em casa! - falava consigo e sorria bobo pela ideia.

Enquanto InuYasha viajava nos pensamentos, Miroku foi entrando e logo tratou de acordar o amigo de um modo muito... Sutil.

- Inuzinho... - disse no ouvido – É a sua morena...
- Miroku! - Ò.Ó – Não colou nada bem isso!
- HAHAHAHAHHA. Suas orelhas youkais moveram de um jeito engraçado!
- Haha, tá bem...
- Você tá bem cara?
- To só pensando na morena...
- Eu? - Cara de pervertido.
- Vai a merda HAHA
- Tá, mas me diz... Saudades dela é?
- Ela veio aqui ontem...
- SÉRIO? - O.O
- Aham... - ;}
- E você nem pra me contar né seu traveco mal vestido
- ¬¬
- 9.9 Não disse nada...
- Ela veio aqui, e eu a levei pra casa já se passava das duas da madruga...
- Nossa... Foi intenso o negócio então! – Cara de tarado.
- Não rolou naaaada de mais... Tirando o beijo...
- Nada, nada não né... E me explica direito essa história no caminho!
- Como assim? O.O
- Você esqueceu que vai participar de uma tarde de autógrafos hoje?
- AHAM T_T Mas eu nem vou mais na conferência...
- Tá, tá... Eu fico no teu lugar de novo! Mas agora, vai, levanta essa bunda dai, se troca e vamos logo!
- Tá bem mamãezinha!
- É me respeita guri! Sou sua mãe heim! U_U
- HAHAHA

InuYasha foi correndo e rindo pelas escadas. Entrou no seu quarto e escolheu uma roupa bem estilosa, [N/A: Ao meu ver é ;D haha], calça jeans preta com detalhes em cinza escuro, regata preta com uma camisa de mangas ¾ branca desabotoada, sinto de rebites e um All Star preto com branco de cano médio, relógio no pulso esquerdo e uma munhequeira cinza no outro pulso, e nunca dispensando seus óculos escuros.

- Uh la la! - disse Miroku da porta rindo do amigo.
- Pra variar você tira sarro de mim né?

Eles riram.

- Ei... Me diz uma coisa... O que a moça disse quando viu que você era um hanyou?
- Como?
- No dia do seu show você estava em forma humana... - revirou os olhos.
- Ela aparentemente levou na boa...
- Hum...
- Diferente da minha querida ex... Que gostava de transar comigo só em noite de lua nova – revirou os olhos – Ninguém merece!
- Ela era muito... Preconceituosa... Nem sei como ela quis casar contigo...
- Ela já se dá por feliz só por nossa filha não ser uma hanyou ou ter algo de youkai nela...
- Falando na pequena... Cadê ela?
- Ela deve estar dormindo ainda... Ela não acordou muito bem então eu disse pra ela dormir um pouco mais... - olhando pro relógio, era 13:00 da tarde.
- Ela tá doente?
- É... A Kikyou não sabe nem cuidar da filha... - olhar sério – Acho que vou pedir a guarda dela...
- Que?
- É... Fico preocupado com minha filha cara... - suspirou – Mas também acho importante ela ficar com a mãe... Sei lá... Sabe como é...
- Sei... Mas, não estressa cara, curte teu dia hoje! - \o/
- É... Vou chamar a Kagome pra sair...
- Então esse é o nome? - sorriu.
- Sim...
- Legal...
- Vai levar ela onde?
- Na verdade eu vou buscá-la e... Trazê-la até aqui... Pra jantarmos... JANTARMOS! - ele disse antes que viesse mais um comentário pervertido.
- Uhmn...
- Ok ok... Vamos logo! - foi até a cozinha e avisou a empregada que estava de saída e que era pra ela ligar pra ele quando Kikyou fosse pra buscar a pequena.

Eles sairam de casa e foram direto para o Hotel Junichi Hiro para a tarde de autógrafos.

Era 17:00 e a pequena Akane já tinha ído para a casa da mãe. Por sorte InuYasha não precisou fazer "sala".

OoOoOoO

Enquanto isso Sango e Kagome cantavam como loucas e ouvindo na rádio.


(Sango)
“All my life I've been good, but now
Ah, I'm thinking "what the hell"
(Kagome)
All I want is to mess around
And I don't really care about
(Sango e Kagome)
If you love me, if you hate me
You can't save me, baby, baby
All my life I've been good, but now
Whoa, what the hell

(Sango)
La la la la la la la la
(Kagome)
Whoa, whoa
(Sango)
La la la la la la la la
(Kagome)
Whoa, whoa

(Sango e Kagome)
You say that I'm messing with your head, boy
I like messing in your bed
Yeah, I'm messing with your head
When I'm messing with you in bed

(Kagome)
All my life I've been good, but now
Ah, I'm thinking "what the hell"
(Sango)
All I want is to mess around
And I don't really care about
(Sango e Kagome)
If you love me, if you hate me
You can't save me, baby, baby
All my life I've been good, but now
Whoa, what the hell

La la la la la la la la”


- HAHAHA cara, somos duas cantoras de bar, só que já bêbadas! Hahah
- Que isso! Cantamos bem pra caramba! :}
- HAHAH Deve ser mesmo!

Já se passava das 17:45 e elas ainda estavam limpando a casa e “soltando” a voz, quando de repente o telefone toca. Sango corre e atende o telefone.



- Alô?
- Oi... Aqui é o InuYasha... Posso falar com a Kagome? - Sango surtando e pulando, enquanto isso Kagome vinha já imaginando quem era.
- Pera, vou passar pra ela... - ;OOOOOOO – É pra você Ka-chan!
- Oi... Quem é?
- É o InuYasha!
- Hehe tudo bem?
- Tudo! E você?
- To ótima!
- Queria saber... Se você quer sair... Jantar... No caso, hehe.
- Ahmn, claro! - os olhos das duas brilhavam.
- Tá bem então... Éar... Que horas posso te buscar? - perguntou ansioso.
- Daqui umas... 2 horas mais ou menos?
- É eu sei... Mulher precisa de um certo tempo pra se arrumar hehe.
- Com certeza! - os dois riram.
- Ok... Então até as – pequena pausa para calcular – 19:30!
- Haha! Ok, beijos...
- Beijos... Até logo!
- Até!



- E então? - O.O – Já quase pulando no pescoço de Kagome.
- Eu tenho que me arrumar por que ele me chamou pra sair! Não me atrase com perguntas – mostrando a língua, divertida.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que tudo *-*
- HAHA vou tomar banho! \o/
- De vez em quando é bom né amiga :/
- ¬¬ Vou ignorar você U_U
- Buá - .-.

OoOoOoO

Depois de tomar um bom e relaxante banho e de passar um creme hidratante no corpo. Ela colocou um vestido que ia até a metade coxas vermelho que contrastava e combinava bem com sua pele branca. Fez uma maquiagem não muito pesada, sombra marrom nos cantos e champanhe na parte interna das pálpebras, com um pouco rímel, gloss rosa claro, blush, e por fim, fez um rabo de cavalo e prendeu a franja com um grampo pequeno de cabelo. Passou perfume. Colocou uma sandália de tiras finas na cor preta e enfim se sentiu pronta.
Kagome se despediu de Sango e desceu as escadas, ouvindo coisas como: “Vai lá e arrasa!”; ou então: “Não esqueça de levar camisinha!”, em seguida podia ouvir risadas.

Ela foi rindo pelas escadas e nem notou que ele já estava ali na frente do prédio. Vestido com uma camisa social branca com os últimos botões de cima desabotoados. Uma calça jeans preta, cinto de rebites e um All Star cano baixo também preto. Seus cabelos prateados caiam nas costas em cascata e no brilho daquela lua de outono fazia ele parecer ainda mais belo. Seus olhos caramelados num tom quase âmbar fizeram ela tremer e querer saber tudo o que ele pensava naquele momento.

- Você está linda...
- Você também...
- Vamos?
- Sim... - ele pegou a mão dela e a guiou até seu carro. Logo ele deu a partida. - InuYasha...
- Oi?
- Aonde vamos?
- Bom... Eu preparei um jantar pra gente na minha casa... Nada de mais...
- Uhmn... Ok, então...
- Hehe.

Surgiu um silêncio esmagador e ele não resistiu em perguntar.

- Você tá achando que eu to te levando pra minha casa só pra... Aquilo? - olhou sério pra ela.
- Sinceramente... Não.
- Que bom saber...
- Por que?
- A maioria pensa isso... Mas na verdade... É que só em casa eu fico fora dos flashes e essas coisas sabe...
- Entendo... Me sinto mais segura agora.
- Pra que?
- Pra poder jantar com você oras... - eles riram.

OoOoOoO

Enfim, eles chegam a mansão de InuYasha, o carro entra e eles saem de mãos dadas. Kagome se deslumbra com a cena: uma mesa posta do lado de fora da casa, do lado da piscina, com muitas flores e arranjos por perto. Uma mesa pequena para dois, com apenas uma garrafa de vinho, duas taças lindas, dois pratos e talheres postos em cima. Algumas luzes daquele jardim que também cercava a piscina embelezava ainda mais o ambiente.

- Uau...
- Gostou? - disse ele também olhando para o local.
- Você disse que não era nada de mais... - olhando ainda deslumbrada com o local.
- Para você... Isso não é nada mesmo... - ele virou-se para ela e ela fez o mesmo.
- Por que eu?
- Pois é... Ainda é sábado... Não é outro dia... Não posso te responder...
- Seu bobo... - o coração dela quase saía pela boca.
- Venha... - a conduziu pela mão até a mesa e sentaram.
- InuYasha...
- Sim?
- Ainda não entendo, por que tanto?
- Vejo que vou ter que responder antes da hora... - ele sorriu de um jeito maroto.
- … - ela esperava ele falar.
- Por que depois de tanto tempo, somente fingindo nas minhas músicas, que eu estava apaixonado... Finalmente acontece... Não sei explicar como e por que Kagome, mas... Só sinto que estou apaixonado por você... E desde aquela quinta feira louca que passamos juntos... Eu só quero estar com você... Sentir tua pele e esse cheiro... Que pela sorte de ser um hanyou, consigo decifrar no seu cheiro... O quanto você também pensa isso... Deseja isso...
- Você é mesmo impossível sabia...? - disse com a voz um pouco embargada.
- Por que?
- Faço das tuas, as minhas palavras. Mas, é claro, retirando a parte do “hanyou”. Hehe. - disse sem graça.

Ele não aguentou. Levantou-se e a levantou.

Novamente aquela dança, aquela dança deliciosa em que suas línguas se encontravam e faziam uma explosão de sentimentos e desejos voltarem como na madrugada daquele mesmo dia. Uma mão dele percorria a cintura dela e a outra acariciava o seu pescoço, enquanto ela enlaçava seu pescoço com as mãos, fazendo momento ou outro, carícias no rosto do hanyou. Pararam num momento cruel pela falta de ar.

- É melhor jantarmos... - ele sorriu ao comentário dela e voltaram a sentar-se.

Continua...



Capítulo 3 – Um Jantar não tão desastroso!

InuYasha se dirigiu até a cadeira e sentou-se, olhando para Kagome que estava ligeiramente corada, porém, estava com um belo sorriso. Miroku surtaria se a visse ali naquele momento, ia enchê-la de perguntar pervertidas e InuYasha com certeza, faria surgi um galo enorme em sua cabeça antes que ela o respondesse.
Bom, de qualquer modo, não era momento de lembrar daquele pervertido. Ele olhou a mão dela repousando na mesa e não resistiu, segurou-a, vendo que ela corou ainda mais. Ele sorriu de canto, um sorriso muito sexy.

- Ahmn... E então? - Kagome perguntou, notando o silêncio.
- Ah é, só um segundo! - disse tranquilo - SUZIMEEEE! - chamou a empregada. Logo esta apareceu com os cabelos desalinhados pela correria.
- Pois não sr.? - ofegando.
- Traga o jantar por favor! - disse calmo e com um sorriso.
- Hai! - voltou correndo.
- "Eu heim.... Acho que ele é Bipolar... O.O" - engolindo em seco.

Logo o jantar foi servido. Um peru assado e recheado, arroz temperado, 4 tipos de salada, pães italianos, caldos, e tudo mais que pudesse imaginar. Tudo foi servido numa mesa perto da piscina, assim como a deles. A mesa onde a comida havia sido posta, estava decorada com colares de flores naturais, enrolados de modo que parecesse o contorno das bandejas, do outro lado da mesa, havia uma enorme cesta de frutas tropicais.

- Nossa... Eu não como tanto assim InuYasha! - sorriu engraçada.
- Mas... Vai que eu coma? >.<

Os dois começaram a rir, e iam se servindo. Na verdade, ele havia preparado um buffet em vez de um simples jantar, ele parecia um louco, mas a única coisa que tinha em mente era agradar Kagome.

Quando terminaram de jantar, eles se sentaram em um espaço onde ele havia colocado antes dela chegar, um tapete grande, dois puffs e algumas almoçadas jogadas por ali, com uma mesinha separando os puffs e continuaram bebendo. Conversaram sobre a carreira dele, sobre a pequena Akane, e como sempre, a ideia de que ela era professora de sua filha, dava a InuYasha ideias de como ela poderia lhe ensinar também...

- Ah, acho que o peso da comida já passou... - comentou ele.
- Como assim?
- Oras, como assim! Pra dançarmos! - ele sorriu, se levantou, pegou um controle que estava na borda da janela da sua casa e ligou o rádio. A música que tocava era Boulevard Of Broken Dreams, do Green Day. Ele realmente gostava dele tipo de música. Foi cantando até chegar perto dela e estendeu a mão para que ela se levantasse; ele enlaçou a cintura dela, a trazendo mais para si, enquanto cantava no seu ouvido e fazia ela se estremecer em arrepios.

Tudo parecia perfeito até que...

- Auf Auf! Grrrrrr – o cachorro latia para Kagome.
- Ain que fofo! - ela disse.
- Ear... Fofo? - o.o
- AAAAAAAAAAAAAAAA não é mais fofo! - o cachorro pulou e mordeu a barra do vestido dela. - Sai! Sai!!! - correu e o cachorro soltou o vestido, mas ainda correndo atrás dela. - AAAAAAAAAAA Socorro InuYashaaaa! - Ele correu atrás dela e do cachorro, mas não rápido o suficiente para impedir que ela escorregasse o salto na borda da piscina e caísse de lado na água.
- KAGOME!!! O.O – Pulou na água, e logo ela apareceu e olhou para ele, toda desengrenhada. - Você tá bem? - abraçou ela.
- Eu... Eu... To sim... - ela o abraçou, ainda tentando assimilar o abraço que ele lhe dera, e o por que do cachorro não ter ído com a cara dela.

OoOoOoO

- Se sente melhor agora? - entregando-lhe uma xícara de chá.
- Sim – espirro* - Bem melhor... - Ela estava com uma toalha em volta do seu corpo.
- Ahmn, já volto, vou buscar alguma roupa que você possa usar.
- Obrigada! - sorriu sem graça e ele retribuiu da mesma forma, logo tomando rumo das escadas.

InuYasha procurou no seu quarto algum blusão dele que ela pudesse usar e uma calça de moletom leve, quando os conseguiu, pegou uma toalha a mais e desceu.

- Aqui ó, tome um banho quente, se não você vai piorar! – ouvindo outro espirro dela.
- Obrigada... - Ele entregou para ela as roupas e a toalha seca. Sorriu de forma que a deixasse confortável.
- Pode ir, eu não vou entrar no banheiro não... - Ela corou e assentiu com a cabeça.

Enquanto ela tomava banho, ela cantava baixinho, uma mania que tinha de criança, mas, como InuYasha de bobo não tem nada, ficou do lado da porta do banheiro esperando ela terminar o banho. Escutou ela cantar...

- ”Motto ima ijou ni hadaka ni natte
(Por favor, me ensine como viver)
Ikite yuku sube oshiete yo
(Um pouco mais vulnerável do que agora)
Honno sukoshi dake watashi o yogoshite
(Você não vai me corromper nem um pouco?)
Sou yatte hitori kizutsuitari
(Desse jeito, ainda que eu me ferisse)
Mawari o nakushita to shite mo
(E perdesse tudo à minha volta)
Shinjitsu no uta wa kono mune ni nagare”
(Essa canção de fidelidade irá fluir no meu coração)”

Ele fechou os olhos quando ela terminou de cantar.

- “Canta só no chuveiro heim... Deveria cantar num palco...” - sorriu.

Ela escondia um dom e pelo jeito só se sentia a vontade pra soltar a voz no chuveiro... Ele faria ela perder esse medo de soltar a voz... De alguma forma. Ele foi até o estúdio dele e pegou um violão, correu até a sala para que quando ela chegasse, pensasse que ele já estava ali a lhe esperar com o violão, como se nada de mais tivesse acontecido.
Ela ia chegando na sala, vestida com a roupa dele e sentido o rosto corar quando ele checou as suas roupas nela. Ele fez um sorriso debochado.

- Já disse que eu não mordo... - sorriu de leve mostrando os caninos de inu-youkai.
- É... Eu sei... - sorriu e olhou-o já sem o tom rosado na face. - Que violão bonito...
- É... Um Craftter Tb Bubinga feito em mogno, modelo proficional. Meu primeiro violão na verdade... Quer pegar? - estendendo o violão para ela.
- Ahmn... T-táa! - “Aiii e se eu deixar cair? Deve ser caro! Além disso deve ser o preferido dele! T_T”
- Sabe tocar as notas básicas?
- Ahmn... Algumas...
- Me mostra então...
- O-ok...
- Espera! - ele disse. - Quero que cante junto!
- Mas eu disse pra ti que cantava mal...
- Não! Você me disse que cantava só no chuveiro!
- Então não vou cantar! – zombou.
- Se eu cantar junto, você canta?
- Hum... Não sei... - olhou para o violão em seu colo, ficou apreciando ele por um tempo... - Ta.
- Prefere só cantar, né? - olhou imaginando a resposta.
- Com certeza! Sei muito pouco de violão!
- Haha, ok!

Ele pegou o violão, posicionou-o na sua perna direita, que estava um pouco mais levantada e deixou o braço do violão reto, assim ajeitando sua postura.

Começou a tocar devagar... E as notas dedilhadas lhe pareciam familiares, mas não lembrava ao certo. Então ele começou a cantar...

- “Akaku nijimu taiyou wa subete wo
Terashite kita ima mo mukashi mo
Kono yuuyami ni egaiteru souzou wa
Hatashite kono te ni oenai mono na no ka?

(O sol manchado de vermelho
Tem iluminado tudo, o agora e o que já se foi
O que eu imaginei junto a este pôr do sol
É mais do que minhas próprias mãos podem realizar?
)

Nesse momento ela começa a cantar junto com a voz baixa, de os olhos fechados. Enquanto ele só tocava, suavemente, os acordes.

- Motto ima ijou ni hadaka ni natte
Ikite yuku sube oshiete yo
Honno sukoshi dake watashi o yogoshite
Sou yatte hitori kizutsuitari
Mawari o nakushita to shite mo
Shinjitsu no uta wa kono mune ni nagare

(Por favor, me ensine como viver
Um pouco mais vulnerável do que agora
Você não vai me corromper nem um pouco?
Desse jeito, ainda que eu me ferisse
E perdesse tudo à minha volta
Essa canção de fidelidade irá fluir no meu coração
)

Arasoi wa mada tsuzukun darou
Dono michi ima ga taisetsu na no sa
Gamushara ni natte miotoshite kita mono
Tatoeba dare ka no yasashii hohoemi mo

(Essa disputa provavelmente irá continuar
Por aquilo que é mais precioso eu me tornei rebelde,
Não dei importância para as coisas
Ainda aqueles sorrisos gentis de estranhos
)

InuYasha abaixou sua voz e deixou a dela aparecer mais, sem que esta percebesse. Notando que ela cantava mais alto. Assim ele intensificou o ritmo, dando corpo ao som do violão. Consequentemente, fazendo-a cantar sem medo.

- Eien o shireba donna kurayami mo
Itami mo itsuka kiete
Sou yatte ima wa watashi o yogoshite
Zutto mukashi mita tenkuu no shiro ni
Itsuka wa tadoritsukeru
Shinjitsu no uta o michishirube ni shite

(Se a eternidade souber qual o jeito da escuridão
E quando a dor for desaparecer,
Aí então, você poderá corromper-me
Eu sempre olhei para o passado, para os castelos no céu
Quando eu poderei segui-los?
Essa canção de fidelidade será meu guia
)

Finalmente, ela solta sua voz, sem desafinar. O coração dele acelerou e ele começou a cantar mais alto junto com ela, fazendo as vozes entrarem em harmonia.

- Eien o shireba donna kurayami mo
Itami mo itsuka kiete
Shinjitsu no uta wa kono mune ni nagare

(Se a eternidade souber qual o jeito da escuridão
E quando a dor for desaparecer,
Essa canção de fidelidade irá fluir no meu coração
)

Motto ima ijou ni watashi o yogoshite
Hon no sukoshi dake watashi o yogoshite

Shinjitsu no uta o michishirube ni shite

(Agora, por favor, corrompa-me só um pouco
Por favor, só corrompa-me, um pouco

Essa canção de fidelidade será meu guia
)”.

Ele olhava para ela com um sorriso satisfeito, e ela ainda voltava da energia que essa música trazia. Quando o olhou, corou violentamente.

- Você odiou né? - escondeu a cara na almofada do sofá.
- O que? Kagome! Pare de besteiras! … - ficou quieto e ela o olhou surpresa – Você tem a voz de... Um anjo... - disse sorrindo.

Ele se levantou e foi até ela, sentou-se e tirou a almofada que lhe tapava o rosto, levantando o rosto dela, chegou mais perto dela de um modo que as respirações se uniram em uma.

- Não minta para si mesma... Você canta maravilhosamente BEM Kagome... - roçou os lábios nos dela – Quero que cante comigo mais vezes... Está bem? - sorriu com os lábios quase encostados aos dela.
- S-sim... - com a respiração entrecortada.
- Ótimo! - enfim a beijando.

Ela entreabriu os lábios e a língua dele entrou calmamente buscando a dela, acariciando e provando cada parte de sua boca. Ela virou-se para ele, ficando agora de frente um do outro; colocou as mãos em volta do pescoço dele e ao mesmo tempo em que se sentiu abraçada pelas mãos firmes dele. Um buscava pelo outro. Ela caiu no sofá e ele em cima dela, parando em poucos momentos apenas para respirar e voltar a se beijarem.
A mão dele subiu por de baixo da blusa dela, até ela gemer em protesto.

- Inu... - Ela o olhou.
- O que? - ele olhou-a ainda sem tirar os lábios dela de vista.
- Acho melhor não...
- Eu também... - Ele mordeu o lábio inferior – Mas... - olhou-a nos olhos – Tudo bem... - sorriu de leve e sentou-se, ficando ainda de frente para ela. Logo, ela se ajeitou também.
- Que horas são? - Ela procurou nas paredes dele um relógio.
- Deve ser pra mais de meia-noite...
- Uhmn... Acho melhor ir para casa... - sorriu sem jeito.
- Ok! - se levantou e estendeu a mão para ela. - Vamos? - sorriu.
- Sim! - segurou a mão dele, levantando-se.

Ela pegou seu vestido molhado que havia deixado enrolado numa sacola plástica, pegou o que mais havia ali de seu e foram até o carro. Logo, chegando ao condomínio onde ela morava, eles se despediram e ela foi para casa. Quando ela subiu até o apartamento e olhou pela janela, o carro dele já não estava mais ali. Foi até a sala, estava tudo apagado...

- ISSO É HORAS DE CHEGAR? - Berrou.
- AAAAAAiiiii Sangooo! ¬¬ Mania de sair berrando! O síndico ainda vai nos expulsar por causa disso!
- Tá tá...

Kagome olhou direito para ela e viu a mesma, vestida com um roupão de banho, com um pote de sorvete enorme em mãos e com uma colher dentro.

- Isso tá parecendo falta de homem... - Kagome comentou baixo em risos e foi até o quarto se trocar e finalmente, dormir. Deixando Sango na sala, quase caindo com a cara no pote de sorvete de tanto sono.

CONTINUA...

Capítulo 4 – Situações!

Depois de uma mais-ou-menos noite tranquila (para Kagome), Sango acorda, descabelada e com sorvete espalhado em todo o seu rosto, notando que seu rosto estava grudento, resolveu então ir ao banheiro... Ao se olhar no espelho a única coisa que pensa é:

- “A Ka-chan tem razão... É pura falta de homem!” - suspirou – Vou dar uma repaginada no meu visu e vou atrás de um boy maravigatérrimo hoje mesmo! \o

Foi até o box, retirou sua roupa e tomou um banho rápido, lavando também os cabelos. Quando terminou, colocou uma calça jeans azul básica e uma camisa pólo bordô, completando o visual apenas com um rabo de cavalo e um óculos, até por que o sol ameaçava ficar forte.

A caminho do salão, Sango viu uma multidão de garotas berrando na frente de um hotel luxuoso, pode imaginar na hora quem era, mas nem ligou, isso era motivo da sua amiga ir lá e não ela... Bom, era isso o que ela pensava antes de ver um belo moreno de olhos azuis...

- Céus... Ele é o … Miroku?
- Sango?! - Ele disse de longe ao ver a moça do outro lado da rua. - Uau! Quanto tempo! - saiu correndo até ela e parou a sua frente. - Como você está hein gata? - sorriu maroto.
- Ear... Bem... - “Não muda nunca...!” - E você como está?
- Bem, bem... Virei empresário do InuYasha hehe, sempre sonhei em participar de algo construtivo e musical! Como não toco nenhum instrumento e nem canto bem... Me restou isso! Ser empresário! Hehe. E como andam as coisas? - começaram a caminhar. - Ainda namora o tal do... Bankotsu?
- Não, não... Ele era meio... Estressante... Sabe como não gosto de rapazes abobados demais...
- Então você ainda me odeia? Haha!
- Não! Haha. - retirou os óculos e colocou-os acima da cabeça. - E você saindo com qual modelo?
- Nenhuma! Elas só pensam em ser alvo de mais fotos, isso sim! To solteirinho, disponível só pra você meu amor! - riu com o comentário, afinal, só se falavam assim no colégio... Mas naquela época ele apanhava!
- Sorte sua que desisti da capoeira!
- Ai que perigo... HAHAHAHAHA
- Continua só para você ver ¬¬ - Correção, ele continua sendo alvo de tapas.
- Tá... Ó.Ò'' - “OMG... Ela continua agressiva!!”
- Hehe... - rindo da cara de medo dele - Bom eu tenho que ir pro salão... Beijos! - beijou o rosto dele e entrou no salão. Deixando um Miroku atordoado para trás.

OoOoOoO

- Sério mesmo que você viu ela?
- Sim cara! Ela até me beijou! *-*
- Beijou na boca? O.O
- Na bochecha... 6.6 Mas foi quase lá! \o/
- -_-'
- Que é?
- Nada...
- E ai... Vai sair com a Kagome hoje?
- Talvez... Acho que ela não pode sair hoje, não sei por que... Liguei para ela hoje enquanto você namorava com a aniquiladora de mulherengos e ela me disse que não tava se sentindo muito bem... Acho que ela tá me evitando isso sim...
- Por que ela faria isso? - Miroku se sentou no sofá do amigo.
- Sei lá cara... Mas... Acho que vou ligar pra ela novamente... Vai que ela ficou doente mesmo? Ela caiu na piscina... Pode ter pego um resfriado!
- Uhmn... Pois ligue. Melhor do que ficar pensando merda antes dela acontecer.
- É... - x.x

Passou-se uma hora e Miroku já havia saído, e como InuYasha já não se aguentava mais... Ligou.

… Chamando
- Alô? - com uma voz fonha.
- Kagome?
- Oi... IduYasha?
- Haha, tadinha da minha linda... Quer que eu vá ai te ajudar com esse entupimento?
- Não, não...
- O que você tem anjo?
- Só não to bem... Ah e... É melhor você não vir... Não quero te passar essa gripe! – espirrou umas 3 vezes seguidas – Ai abor... Me desculpa... Eu não to bem...
- Agora mesmo que eu vou ai! Não vou te deixar doente e sozinha em casa!
- Mas IduY....
- Nada de “mas”!
- Ok... Então venha logo, antes que a Sandô chegue...
- tá!
… Fim de Chamada

Minutos depois InuYasha entrou no apartamento da garota pela janela, a vendo de roupão, com um chá em mãos e com roupas quentinhas de baixo do roupão.

- Oi amor... - Chegou perto dela, e sentou ao seu lado, envolvendo-a com um braço.
- Oi...
- Você tá só gripada mesmo? Ou acha que eu sou o papai noel?
- Sempre achei os dois bem parecidos!!
- Kagome... - falou num tom de reprovação – É sério... O que há?

Horas de silêncio e apenas chamego.[N/A: TCHÊ!!!]

- A Sango não voltou ainda... To preocupada! Já passa da meia-noite!
- Ain calma anjo... - Abraçou-a.

OoOoOoO

- Aaain... Maiiiis! MAAAAAAAAIS! O outro laaado! Isso! Isso! Assiiiiaaaaaaaah...!
- Bom assim Sango?
- Claro! Você é o melhor massageador de ombros do mundoooO!
- Que horas você tem que ir? - massageava os ombros dela enquanto ela gemia e resmungava umas palavras de um outro planeta qualquer.
- Que horas são agora?
- Passa da meia-noite...!
- O que????!!!!!!!!!!! Sério? O.O - “Céeeeeus esqueci a minha enferma!!!!!” - Tenho que ir Miroku! Beijos! - beijou a bochecha dele e saiu correndo.
- E mais uma vez... Foi só na BOCHECHA T__T Sacanagi bródi![N/A: dedicoooo p/ Bluuuu-san minha manôla/prima/marida que amo demais! xD]

OoOoOoO

InuYasha, quando chegou ao apartamento de Kagome, a viu deitada no sofá, pálida e com uma cara de poucos amigos...

- Oi... - batendo na porta – posso entrar?
- Oi, pode!
- Que que cê tem anjo?
- Ain... - "O que que eu digo?" - É que... Eu acordei meio mal hoje, só isso...
- Ah... fala a verdade, por favor Kagome...
- Eu to... Mal mesmo...
- O que aconteceu meu amor, conta pra mim.
- "Não vou conseguir esconder..." - To doente.
- Doente, Kagome você ta me deixando preocupado, o que você tem exatamente?
- Anemia... Só que agravou...
- Anemia?? O.O
- É... Você sempre achou que meu rosto pálido fosse normal? - deu uma leve risada.
- Me desculpe mas, eu fingi estar gripada antes...
- É eu percebi... - olhou sério.
- Você... Ficou bravo? - seus olhos começaram a lacrimejar.
- não é que eu tenha ficado bravo, mas não gostei do fato de ter me escondido isso
- Entendo...
- Mas meu anjo ta tomando remédios pra isso já?
- Sim... Por isso que eu não fui nem trabalhar hoje... Foi uma outra moça me cobrir.
- Fico um pouco mais aliviado.
- Ei mas... Como está a sua filhinha?
- Esta bem, a essa hora deve estar brincando! - sorriu
- Está com a mãe?
- Infelizmente sim, já to com saudade dela. E você vai passar o dia todo ai?
- Ain amor... Eu to me sentindo muito fraca... Mas, você quer ficar aqui comigo hoje? Dormir aqui...
- Claro que sim, só se você prometer que posso cuidar de você! Falando nisso já comeu hoje? Alguma coisa nem que seja uma bolacha? 
- Claro que pode amor... Ah é... Eu... Comi uma fatia de pão de manhã...
- Só isso?
- sim ._.
- Vou fazer um lanche pra você - Indo em direção à cozinha.
- Uhmn, obrigada amor!
- De nada - Berro de lá.

Após uns minutos ele volta de lá com uma sopa super reforçada.

- Aê ta pronto - diz ele tendo em mãos um prato
- Nham nham! - ela brincou - Itadakimasu!

Logo começou a se servir, enquanto isso, ele a olhava, apreensivo.
        
- Que foi? - sugando um fio de macarrão.
- Tão linda, até quando ta se lambuzando com a sopa. - sorriu
- Hahaha - rindo - Fofo. - se inclinou e deu um selinho nele
- Hmm.... Selinho salgado.
- hehe.

Quando Kagome terminou de tomar sua sopa, deixou o prato de lado e se voltou a InuYasha dizendo "Obrigada" em um beijo. Neste momento...

- MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENHA ENFERMA CALMA EU Vooooooooooolll.......Tei - olhou os dois assustados e com os lábios grudados num bico engraçado.
- Que isso? - pergunta ela com a cara de espantada.
- Ahmn... Sopa? - Pergunta Kagome numa única tentativa e nada satisfatória. Fazendo InuYasha cair em gargalhadas.
Não posso te deixar sozinha nem um minuto né U.U ... Safadeeenha!

Kagome virou um pimentão, InuYasha roxo de tanto rir e Sango apenas olhava os dois como se aquilo não fosse anormal.

OoOoOoO

- Aain não aguento mais! Vou ligar pra ela... - “Putz... O InuYasha tem entrevista hoje, cadê ele?”.

Ele começou a discar uns números e logo chamou.

… Chamando.
- Alô?
- Sangoziiiiinha!
- Haha, oi querido.
- Tudo bem? Já to com saudades!
- Sim, sim, seu doido! E você?
- Claro, né! To falando contigo!
- Haha.
- Tá fazendo o que?
- Vendo a minha colega de quarto com cara de boba e o ficante dela rindo.
- O.O Heim?
- Esquece... Quer vir aqui?
- Tá beleza, qual o endereço?
- Ah, é aquele condomínio ali perto de onde você me viu.
- Qual número?
- Disca 5-203 e dai tu liga aqui e eu abro o portão pra ti. Depois é só você subir, fico olhando pela janela pra abrir a porta do prédio.
- OK!
Beijoos, té logo!
- Té logo amor!
- TCHAU! - riu e desligou.
...Fim de Chamada.

- Que é? - perguntou Sango ao ver a cara de dúvida de Kagome.
- Quem era?
- I?
- I o que?
- I é problema teu?
- UUUUUi odeio quando você faz isso! - fez bico.

InuYasha olhava aquilo já estranhando como a convivência das duas não virava a casa de pernas para o ar. Naquele rolo todo, eles iam conversando e logo a pessoa com quem Sango conversava ligou no interfone, logo após Sango abriu a porta do prédio...

- Você aqui sr. InuYasha?! - Disse Miroku.
- É... Oi! - Gota e risinho sem graça.
Sabia que você tem uma entrevista hoje né?
- É amanhã Miroku! - gota.
- Mesmo?
- Claro! - revirou os olhos.
- Ah, sorry. A Sangozinha me... - Ela olhou ele com cara de “Continua e eu te mato!” - Esquece!
- ¬¬'
- Tá gente... - Se manifestou Kagome. - O que vamos fazer? - disse se levantando.
- Senta! - puxou ela e ela caiu no colo dele, se sentiu presa pelos braços dele e bufou. - Nada de fazer força mocinha!
- Yare, yare...

Logo, todos se normalizaram. Sango fez pipoca, acharam um filme legal na gaveta da estante e assistiram. Volta e meia Sango batia em Miroku, mas nada que fosse tão importante a ponto de atrapalhar o filme. E assim sucedeu a tarde.

CONTINUA...

Capítulo 5 – Amar

InuYasha era o único acordado e já se passava das 3 da madrugada. Coçou a cabeça e bocejou, pensou em dormir, mas não tinha certeza se sim ou se não... Talvez para não perder a visão engraçada de Miroku deitado de bruços e Sango abraçada na sua cintura, babando muito. Já também não queria perder uma outra bela visão... Kagome ressonando, com um ar sereno e feliz. Seria ele o real motivo dessa aparência tão boa? Ele torcia para ser isso!
Kagome se torceu um pouco e abriu os orbes azuis, fitando InuYasha e sorrindo em seguida. Engatinhou até o colo dele e o beijou.
- Obrigada por ter vindo Inu... Mas já está tarde... – sentindo as bochechas queimarem – Pode voltar amanhã se quiser...
- Tenho entrevista amanhã no fim da tarde... Será que não posso ficar mais um pouco? – perguntou chegando mais perto e beijando seus lábios de leve. – Você vai se arrepender! – brincou.
- Só um pouquinho mais então... – Se ajeitou nos braços dele, deitando sua cabeça em seu peitoral.
- Kagome...
- Sim?
- Você quer dormir? Eu te levo até seu quarto, se preferir... – disse inocente, porém foi entendido de outra forma...
- Ahmn...
- Sério.
- Ah, tudo bem... – se sentiu tola por pensar besteiras, ele sempre a respeitou muito.

Ele levantou e pegou-a no colo, para provocar a imaginação dela. É claro que ele a queria mais que tudo... Mas, algo a travava em se entregar, e ele queria entender o porquê... Porém, queria que fosse perfeito com ela... E não só mais uma noite sem lembranças, como na primeira vez...

- InuYasha...
- Oi? – disse a sentando na cama.
- Feche a porta...
- Por quê...? – Engoliu em seco.
- Dorme comigo? – ela pediu receosa da reação dele.
- Claro... – Sorriu de leve e se deitou de um lado da cama, sendo novamente abraçado pelas mãos macias de Kagome.
- Você lembra não é?
- De que?
- Daquele dia... Após o show...
- Absolutamente nada...
- Quer lembrar? – olhou-o bem dentro dos olhos, o abajur estava ligado e a meia luz deixava ele mais lindo ainda. Ela torcia para ele entender o que tentara dizer.
- Mas... Você tem certeza? – “Será...” – Ele sorria por dentro, seu coração acelerou... Ele nunca havia desejado amar assim uma mulher... Isso, amar... Tornou a pensar que seus sentimentos por ela, apesar de recentes, seguiriam esse caminho, e que na verdade, tudo o que poderia ocorrer a partir daquele dia... Seria só por amor...

Ela se inclinou um pouco, mas o suficiente para alcançar-lhe os lábios, tomada por uma vontade louca de segurá-lo firme e não deixar escapar, segurou sua nuca e aprofundou o beijo, sendo correspondida da mesma forma. Os beijos se espalharam, e as mãos começaram a vasculhar e acariciar o corpo do outro. Ela entreabriu os lábios e deixou um gemido baixinho escapar ao sentir a mão dele passar de leve por suas costas e alcançar a barra do sutiã. InuYasha desceu seus lábios e se deixou levar mais ainda, aquele gemido baixinho havia lhe tirado o bom senso, e aos poucos fazia com que ele tirasse a primeira peça de roupa dele, a camisa. Jogando-a longe dali. Kagome voltou a olhar o corpo dele, e como era perfeito. Cada detalhe, cada músculo bem definido... Descendo os lábios, ela beijou o peitoral dele, logo voltando ao pescoço e enfim, aos lábios.

- Você sabe que eu te quero...
- E você sabe... Que eu também te quero... – voltando a beijá-lo.

Aquelas palavras ecoaram em todo o corpo de InuYasha, fazendo-o tomar outra posição, de hanyou. Queria ser o que sempre foi até naquele momento, subiu em cima dela devagar e lhe tirou a blusa e o sutiã... Eram perfeitos, arredondados e firmes, com mamilos rosados e empinados. Ela se arrepiou. Parecia ter sido absorvida por alguma droga de efeito alucinógeno e se sentia solta, pela primeira vez, para amar um homem sem inibição.

Desceu as mãos até a bermuda que ela usava e a retirou. Restou-lhe somente uma única e pequena peça de roupa, ele tremeu em ver ela se arrepiando cada vez mais ao seu toque e queria que ela continuasse a se arrepiar... Mas, agora por outro motivo. Desceu a última peça lentamente, e a cada caminho aberto lhe dava um beijo, e mais outros, até retirar totalmente a calcinha e dando o mesmo fim a esta que deu as outras roupas... O chão.
Enfiou a língua com vontade em sua intimidade molhada e quente, ela estava lisinha, sentia que ela o queria naquele dia, e até havia se preparado para o momento, mesmo na sua situação de saúde. Ela o queria. Céus, isso o deixou mais duro ainda, sentia-o pulsar como nunca. Beijava como se fosse sua boca, chupava com vontade e a fazia soltar gemidos baixos.

- Se controle... Tem gente na sala.
- Vem cá. – o puxou em solavanco, fazendo-o cair por cima dela. – Me beija... – Falava de olhos fechados, queria senti-lo e estava com medo de abrir os olhos e cair na realidade, como se tudo fosse apenas um sonho.

Voltou a beijar sua boca com vontade, queria que ela sentisse o seu gosto erótico. Passou a mão pelo seu corpo percorrendo cada centímetro até chegar aonde queria, colocou devagar um dedo e o moveu devagar, a fazendo soltar um gemido em protesto, a estava torturando.

- Calma... – ele sorriu de canto.

Começou a sugar o seio direito com vontade, dando leves mordidas no mamilo rosado, que aos poucos ficava vermelho com as carícias dele. Gemeu, desta vez ele, ao sentir a mão dela vasculhar sua calça atrás de seu membro, que a este momento pingava de vontade, quando o achou, começou a masturba-lo com vontade. Ela não seria boazinha.

- Kago...Me – Gemeu com os lábios ainda em seu seio. – Ahn...
- Minha vez.

Ela conseguiu virá-lo e assim, subiu nele, esfregando sua intimidade em sua calça, os olhos dele avermelharam levemente, deixando seu lado ‘animal’ aparecer aos poucos. Nem ela aguentava mais esperar, abaixou a calça dele e a cueca box vermelha. Quando viu seu membro, já tão duro e roxo se sentiu mais molhada, assim, fazendo logo o que sonhara durante as últimas noites. Se encaixou devagar e começou a tomar um ritmo gostoso. Ele fechou os olhos e segurou a cintura dela, deixando-a firme em cima dele. Ela era boa, boa demais.

- Mais devagar... Quero te sentir em cada detalhe. – Ele disse num sussurro.

Ela abaixou-se e beijou o peitoral dele, sugou um mamilo e depois o outro. Nunca ele teve esse tipo de carinho, era diferente, mas ele havia gostado, aumentava sua vontade de toma-la e mostrar do que um hanyou era capaz, mas queria deixa-la conduzir a situação mais um pouco... Ela começava a aumentar o ritmo, se tornando quase frenético. Ela gemeu e ele também.

- Minha vez... – Ele a jogou no outro lado da cama e meteu fundo, sentindo as unhas dela agarrarem seus braços e ouviu um gemido. Se preocupou... Se odiaria se a tivesse machucado. – Está doendo?
- Não... – Sorriu maliciosamente, abrindo mais as pernas e se empurrando contra InuYasha.
- Então você não vai sentir dor... – Continuou com as investidas, rápido, deixando seu lado youkai assumir o controle e a fazendo urrar de prazer.

Apertou os seios dela de leve, passando a ponta dos dedos em seus mamilos e beijando o pescoço suado dela. Ela começava a se contrair... Já estavam assim há alguns minutos, e se via vencida por um orgasmo profundo chegando à tona. Gemeu mais alto, sem pudor nenhum. Sabia que aquele momento era só dele e dela, mesmo que outros pudessem ouvir... Estava cansada de se auto vigiar, queria viver, e com InuYasha... Ela tinha certeza que isso daria certo.

O membro dele se sentiu consumido pela intimidade de Kagome, se apertando com os primeiros espasmos, e se deixou vencer gozando com aquela sensação boa. Ela era apertada, era tão gostosa... Gemeu baixo.

Os cabelos prateados grudaram nas costas suadas e deixou-se repousar em cima dos seios dela. Respirou um pouco cansado, mas faria amor a noite inteira com ela se ela quisesse... Olhou para ela e a via sorrir. O fazendo sorrir.

- Você é perfeita...
- Você só me faz sorrir... – ela respondeu.
- Posso?
- Me faça perder o controle... – sugeriu.

E assim, começaram novamente, ardiam de vontade, ardiam de amor... Ela sabia que era ele. Então, por que não se entregar de uma vez? Cada toque, cada beijo... Tudo que vinha dele, a deixava mais louca... 

OoOoOoO

Sango acordou de manhã e viu a pose que estava, jogada e abraçada em cima de Miroku, se levantou assustada e de olhos arregalados, e pegou a primeira coisa que apareceu em sua frente e bateu nele, acordando e o deixando confuso.

- Aaaaaaai! Sangozinha... ¬¬
- Não me chama assim seu pervertido! – O_O###
- Era você que estava deitada em cima de mim e dizendo meu nome de madrugada... – Sorriu malicioso e vitorioso. Porém, seu fim foi levar outra pancada na cara.

Sango suspirou e olhou ao seu redor, estava tudo uma bagunça. Mas, uma coisa lhe chamou mais a atenção... A falta de Kagome e de InuYasha...

- Aonde será que eles estão?
- Você realmente dorme feito pedra né? – ele disse baixinho – Nem te passa nada pela cabeça?

Ela ficou vermelha de novo e bateu com mais força ainda nele, tirando um gemido de dor dele.

- Sangozinha!!!
- Pervertido!
- Mas é verdade! Eles... – Gesticulou com a mão algo que substituísse a palavra.
- Você acha mesmo?
- Eu ouvi tudo... – ele olhou para a janela pensativo...
- E eu ainda estava em cima de você dormindo??? SEU APROVEITADOR!!!! – se levantou e começou a bater nele.
- Ai, ai, ai, ai, pára! Isso dói Sango!
- Vai continuar apanhando!

Os berros de Sango na sala acordaram InuYasha e Kagome, que ao pensarem estar havendo uma guerra no local ao lado, se arrumaram correndo e foram até lá.

- O que houve?? – Ela perguntou assustada.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – Miroku apontou o dedo. – Admite InuYasha, diz que eu não to mentindo!
- Tá você não mentiu... Mas, agora parem com isso! – franziu o cenho.
- Viu! Eles *gesto de mãos* sim! – Kagome corou violentamente, e InuYasha socou a cabeça de Miroku.
- Pera ai... QUE??? O_O – irritou-se - Bastardo! Ò_Ó
- Por que me bateu??
- Você sabe por que e você mereceu! – Esbravejou InuYasha.
- Tarado! – Sango resmungou para Miroku.
- Mas, mas...
- Chega...! – Kagome disse pondo fim a discussão. – Vamos tomar um café e... Arrumar essa sala... – Ainda muito vermelha saiu batendo o pé para a cozinha.
- Eu hein... – O_O’’’ – InuYasha engoliu em seco, temendo perder a vida.

OoOoOoO 

Tudo arrumado, e era quase meio-dia, demoraram por que vira e meche InuYasha batia em Miroku por conta do acontecido, que voltava a questioná-lo. Mas, ao menos tudo estava arrumado.  Kagome seguiu quieta até seu quarto, InuYasha notou o jeito dela e a seguiu.

- Ó eles indo pra lá de novo! – resmungou Miroku pensando ter falado baixo demais para escutá-lo, levando uma pancada de Sango.
- E nem pense em reclamar! – franziu o cenho e se sentou emburrada no sofá.

Do outro lado, InuYasha batia na porta do quarto de Kagome e entrando em seguida.

- O que foi...?
- Hum? – perguntou saindo de seus devaneios.
- O que aconteceu... Está tão quietinha... – Sorriu de leve e se sentou ao lado dela na cama.
- Amor...
- O que?
- Eu te amo tá?
- Hum... Eu também te amo, agora me diz, por que tá assim. – olhou-a sério.
- Tava só... Lembrando... – corou-se.

Ele a abraçou e beijou seu rosto, ela estava bem, e para ele isto bastava. Retirou uma mecha de cabelo que tapava seus olhos e virou o rosto dela para poder beijá-la.

- Inu...
- O que foi?
- Você ainda não... Me fez uma pergunta...
- Ah... – ele sorriu, foi tolo... – Se eu perguntar, você promete que aceita?
- Vou pensar em seu caso... – sorriu de canto.

O silêncio tomou conta por instantes, mas InuYasha se mexeu na cama virando-se para ela, a fazendo fita-lo nos olhos.

- Quer namorar comigo Kagome? – olhou, com um medo bobo de ouvir um não, quase impossível de ser dito.
- Não... – Ele arregalou os olhos e a fitou surpreso.
- Não?
- Não quero somente namorar com você... Quero passar o resto de minha vida ao teu lado! – Ele sorriu e beijou-a até deixa-la sem ar.
- Sua... Boba...
- Se tivesse me deixado terminar de falar, não teria feito a cada de baka que fez. – riu.
- Malvadinha. – empurrou o corpo dela para trás e se apoiou na cama, ficando sobre ela. – Vai ser castigada... – Sorriu malicioso e beijou o pescoço dela devagar e voltando aos seus lábios, num beijo quente, porém cheio de carinho...
- Só tem um problema...
- Qual?
- Vou acabar com a raça da fã que tentar tirar um tisquinho de você para ela.
- HAHA! Ciumentinha... – voltou a beijá-la, ainda com um sorriso no rosto.

CONTINUA...